sexta-feira, 23 de março de 2012

Salvador da Pátria apreendido pela polícia.

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Este postal ilustrado de 1935, representando Salazar, como “Salvador da Pátria”, no corpo de D. Afonso Henriques, tem sido reproduzido nas últimas décadas em diversas publicações como exemplo da propaganda do Estado Novo. Num artigo académico recente afirma-se erradamente que a imagem foi cartaz da Exposição do Mundo Português (1940) e analisa-se o seu significado no pressuposto de tratar-se de uma peça da propaganda oficial.[1] O autor equivocado observa, no entanto, que o hipotético cartaz se prestaria a “uma propaganda política mais popular” e considera que a imagem seria “excepção” no modo como a propaganda salazarista representava habitualmente o reservado ditador, promovendo preferencialmente a sua faceta de professor e economista.[2] Num livro publicado anos antes pelo historiador João Medina, Salazar, Hitler e Franco, a imagem do “Salvador da Pátria”, correctamente identificada como postal ilustrado, é exibida na capa ao lado de representações hagiográficas de Hitler e Franco. Nestas, o Führer é figurado como um porta-bandeira de armadura e o Caudillo como cruzado. A comum utilização de figuras guerreiras medievais para fins político-ideológicos de regimes autoritários do século XX une aparentemente as imagens dos três ditadores. Dificilmente se encontraria uma imagem idêntica de Mussolini, já que o ditador italiano preferia conotar-se com os imperadores da Roma antiga.


João Medina, Salazar, Hitler e Franco (Livros Horizonte, 2000).

Referindo-se no seu livro ao postal de Salazar, Medina classifica-o de “arte popular” e afirma que “estas formas ingénuas de projectar uma imagem mítica, ainda que simplista, do nosso Ditador completam de modo expressivo o tipo mesmo de mitologia e de iconologia que o regime da Ditadura estimulava, acarinhava” (p. 207). Na realidade, a imagem de Salazar, ao contrário das duas outras exibidas na capa do livro, não teve qualquer carácter oficial. O postal, que não foi produzido nem adoptado pela propaganda do Estado Novo, também não pode servir de exemplo da mitologia ou iconologia que o regime acarinhava e estimulava, nem se pode dizer que a completasse − pelo contrário, como adiante se verá.

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Apreendido pela polícia
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A prosaica verdade é bem diferente daquilo que se tem difundido sobre esta imagem de Salazar travestido de D. Afonso Henriques. Com efeito, segundo um documento que encontrei no Arquivo da Torre do Tombo, o postal, editado por um privado em princípios de 1935, não agradou ao poder e foi prontamente mandado apreender pela polícia.
A fonte desta informação encontra-se na documentação sobre censura do núcleo do Ministério do Interior. Num boletim de registo dos cortes feitos diariamente na imprensa, um responsável dos Serviços de Censura, o capitão Dimas Lopes de Aguiar, justifica o corte de um artigo na edição de 19 de Fevereiro de 1935 do jornal O Tempo, um diário monárquico apoiante de Salazar. Sob o título “Homenagem suspeita”, o artigo censurado reclamava das autoridades a apreensão do postal em causa porque, segundo diz ou cita o capitão Aguiar, era “desprestigiante para D. Afonso Henriques e para o Sr. Dr. Oliveira Salazar” (sic). No boletim, elaborado semanalmente para uso exclusivo dos governantes, o capitão Aguiar explica: “O sr. B. Lopes editou um postal ilustrado em que, para homenagear Sua Excelência o Presidente do Conselho, o apresenta armado de cota e espada e lhe chama Salvador de Portugal” (sic). Mais informa o responsável da Censura que o artigo de O Tempo foi objecto de “corte total” pela simples razão de que a polícia já tinha apreendido o postal.[3] O mesmo capitão Aguiar dirá, num boletim de data posterior, que o postal foi uma “triste ideia” do senhor B. Lopes, pessoa sobre a qual não fornece mais dados. Talvez o capitão os não tivesse também: “B. Lopes” é, simplesmente, o nome do editor como vem referenciado no verso do postal. O artista autor do postal, se não foi o próprio B. Lopes, é desconhecido.
Contrariamente ao articulista do jornal O Tempo, o capitão Aguiar não parece ter suspeitado da boa intenção do editor do postal, embora considerasse má ideia a sua iniciativa. Os militares responsáveis da censura tinham uma certa margem decisória sobre o que convinha ou não à imagem do regime e do seu chefe. Os censores não se limitavam a cortar o que era julgado “subversivo”, “tendencioso” ou “alarmante”, mas também, com grande frequência, o que era simplesmente “inconveniente”. Da parte do capitão Aguiar, contudo, teria sido arriscado emitir um juízo categórico sobre o postal do “Salvador da Pátria” fundado apenas no seu critério ou gosto pessoal. Ora o capitão não diz que o postal foi censurado pelos seus serviços, mas sim que a polícia já o tinha apreendido – não sabemos a mando de quem. É bem possível que a ordem de apreensão tenha partido do próprio governo, depois de o ditador se ter inteirado do caso e, eventualmente, visualizado o postal.
Os postais ilustrados de tema político tinham grande tradição e excelente mercado em Portugal desde os tempos da Monarquia e da I República. O editor do “Salvador da Pátria”, de cujo sincero salazarismo não há razão para duvidar, deve também ter pensado nos proventos que a venda do postal lhe traria. Não parece ter contado, todavia, com a reacção do desconfiado professor coimbrão que comandava os destinos do país.
Não há dúvida de que, num regime autoritário vigiado por uma censura todo-poderosa, deixar circular semelhante postal ilustrado seria, de certo modo, coonestá-lo oficialmente. Ora desde as legendas aduladoras até à estética da composição, situável entre o kitsch e o naïf, o postal do “Salvador da Pátria” prestava-se a ser motivo de troça – quem sabe se também no estrangeiro, para presumível horror de António Ferro, chefe da propaganda. Enxertada nos ombros do feroz Conquistador, a imagem do político imberbe está notoriamente deslocada. A cabeça nua do ditador foi copiada de uma fotografia oficial de Salazar, idêntica à abaixo reproduzida. Na estátua de Soares dos Reis que serviu de modelo ao desenho do postal, o rei, de elmo na cabeça, exibe farto bigode e barba e fulmina com o olhar.




Uma das fotos oficiais do ditador, reluzente de brilhantina, do início dos anos 30, a cabeça do “Salvador da Pátria” e a cabeça da estátua de D. Afonso Henriques, por Soares dos Reis (1887).


A estátua de Soares dos Reis em Guimarães,
de que há uma réplica no Castelo de S. Jorge, em Lisboa



Mas se o postal do “Salvador da Pátria” podia ser considerado ridículo ou, como escreveu o censor, “desprestigiante para D. Afonso Henriques e para o Sr. Dr. Oliveira Salazar ”, ele era sobretudo susceptível de levantar questões de natureza política. Com efeito, a representação de Salazar no corpo do monarca fundador do Reino de Portugal podia dar pretexto a especulações sobre a fidelidade do ditador à República, um tema bastante sensível naqueles anos do início do Estado Novo. Após a instauração da Ditadura Militar em 28 de Maio de 1926, uma multidão de monárquicos acedera gradualmente ao poder e as hostes realistas começavam a acreditar na possibilidade de uma restauração iminente. Todavia, com a morte de D. Manuel II no exílio, sem sucessores, em 2 de Julho de 1932, e com a chegada, apenas três dias depois, de Salazar à chefia do governo, a “questão de regime” continuara a não constar da agenda da Ditadura. Os integralistas e os dirigentes da Causa Monárquica ansiavam obter do poder político, agora chefiado pelo presumível monárquico Salazar, um gesto de reconhecimento do novo pretendente ao trono, Duarte Nuno de Bragança. Não o tiveram, porém, e começaram a impacientar-se com as dúbias declarações do ditador em relação à questão monárquica. Num discurso de Novembro de 1932, Salazar evocara a figura do recém-falecido D. Manuel II, para de seguida declarar que importava “não deixar os homens amarrados a cadáveres”, com o que magoara os monárquicos. O ditador afirmara ainda constatar-se a perda de “força actuante” da ideia monárquica e o predomínio nas classes cultas portuguesas de “uma espécie de indiferentismo” perante o problema da forma de governo. Ponto era que a república fosse um regime “de ordem e de autoridade” e que se olhasse ao que era prioritário, com vista à “solução pacífica das graves questões nacionais”.[4] Numa entrevista dada pouco depois ao ainda jornalista António Ferro, Salazar desgostou novamente os monárquicos ao subalternizar por completo o “problema do regime”, ainda que fazendo uma vénia retórica ao “ideal respeitável” dos monárquicos, aos quais aludiu vexatoriamente como se de uma família política igual às outras se tratasse, colocando-os a par dos republicanos.[5] Era óbvio que o novo governante não queria alienar os republicanos conservadores, entre eles muitos militares apoiantes da Ditadura. Representar o “Salvador da Pátria” no corpo do primeiro monarca, como se de um possível refundador se tratasse, podia dar azo a interpretações indesejáveis. E que diria o chefe de Estado de então, o general republicano Óscar Carmona, se se deixasse correr a representação pictórica de Salazar como soberano de Portugal?
A apreensão do postal pela polícia não evitou que exemplares já vendidos fossem conservados por coleccionadores, mas, até final do Estado Novo, a imagem banida nunca foi reproduzida em qualquer publicação nem, obviamente, utilizada pela propaganda oficial. Só depois da revolução de 1974 é que o postal reapareceu em público, insinuando-se a partir de então como uma alegada manifestação kitsch da propaganda salazarista. Ora se de kitsch salazarista podemos falar, esse será o que foi produzido, apesar das veleidades modernizantes de António Ferro, sob os auspícios do Estado Novo, patente ainda hoje em numerosas pinturas murais, painéis de azulejos e tapeçarias de palácios de justiça, ministérios e outros edifícios públicos, bem como em diversos outros vestígios da acção do Secretariado da Propaganda Nacional e do seu sucessor, o SNI.
Para cuidar da sua imagem pública e organizar a propaganda do regime, Salazar tinha em 1933 recrutado Ferro, um intelectual nacionalista e grande admirador de Mussolini. Do ponto de vista estético-literário Ferro gabava-se de “vestir de Paris” e já em 1930 havia publicamente declarado guerra ao “mau gosto” que, segundo ele, grassava em Portugal. Sob o Estado Novo, a efígie do chefe do governo seria sempre objecto de especiais desvelos, tanto por parte da propaganda como da censura, como é regra dos regimes autoritários. Ferro convidou vários artistas a retratarem o ditador, caso da estátua de Salazar togado, da autoria do escultor Francisco Franco, a partir do busto que o mesmo artista produziu em 1934, literalmente sob a supervisão do director do Secretariado da Propaganda Nacional, como abaixo se vê.
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Francisco Franco esculpindo Salazar sob o olhar de António Ferro (1934).


Representado na iconografia oficial com as insígnias doutorais de Direito, Salazar, de facto, nunca prestou provas de doutoramento, tendo sido simplesmente aclamado doutor em 1918 pelos seus pares de Coimbra. Como consolação, foi feito doutor honorário pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em 1958. Já o fora, todavia, antes pela Universidade de Oxford, em cerimónia realizada na Universidade de Coimbra, em 19 de Abril de 1941, durante a II Guerra Mundial, numa plausível operação de charme do Foreign Office para captar Salazar (e os Açores) para a causa dos Aliados.
A imagem doutoral de Salazar é uma adequada representação iconográfica do “fascismo de cátedra” com que Unamuno, inspirando-se na expressão oitocentista “socialismo de cátedra”, definiu em 1935 o regime de Salazar. Lesto a rotular, o reitor vitalício da Universidade de Salamanca chamou também ao regime de Salazar “fascismo universitário”, “ditadura académico-castrense” e “ditadura bélico-escolástica”.[6] Diga-se que o termo “fascismo de cátedra” foi recuperado e tentativamente promovido a categoria politológica por uma recente obra académica portuguesa.[7]

Busto em bronze de Salazar com insígnias doutorais, por Francisco Franco (1934).


Salazar discursando com o barrete de doutor honorário por Oxford, em Coimbra (1941).
Detalhe de fotograma da British Pathé.

Estátua em bronze de Francisco Franco, representando Salazar de toga, capelo e borla, que esteve no Palácio Foz de 1959 até 1974, réplica da que foi exibida na Exposição Internacional de Paris (1937), na de Nova Iorque (1939) e na Exposição do Mundo Português (1940). Outra réplica encontrava-se no Liceu Salazar, em Lourenço Marques e, segundo o historiador João Medina, foi dinamitada pouco antes da independência de Moçambique.




A estátua de Salazar na Exposição Internacional de Paris (1937).
Foto: Estúdio Mário Novais, FCG.



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O mito do professor ou doutor “Salvador” foi também cultivado, em texto e até em imagem, pela Igreja Católica, aliada do regime. Exemplo disso é a pagela reproduzida abaixo, editada com a chancela do bispo-conde de Coimbra, D. António Antunes, dias depois do “infamíssimo atentado” a que o ditador escapou “miraculosamente”, no dia da Rainha Santa Isabel, 4 de Julho de 1937. Cinquenta dias de indulgência eram concedidos a quem recitasse devotamente as preces “pelo nosso Chefe Salazar”.
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Salazar envergando o capelo doutoral, apresentado como “Salvador da Nação Portuguesa”, numa pagela com oração no verso e licença de impressão do bispo de Coimbra.

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Se o caso do postal “Salvador da Pátria” alguma lição encerra, é a de que a promoção da imagem do ditador só muito excepcionalmente era deixada a iniciativas espontâneas, ingénuas ou “populares”. Entre os adeptos de Salazar, muitos haveria cujo sentido de conveniência política deixava a desejar e cujos padrões estéticos estavam nitidamente abaixo do gosto oficial, ainda que este fosse geralmente medíocre. Salazar e Ferro (diga-se o que se disser a respeito do “vanguardismo” estético deste último) rejeitaram as estéticas arrojadas e futuristas, como a do fascismo italiano, e nunca apadrinharam um culto gráfico do Chefe de características belicistas, flagrante na propaganda de Hitler, Mussolini ou Franco. A imagem que Ferro quis fazer passar foi, nas suas próprias palavras, a da “ditadura do professor, a ditadura da razão”,[8] plasmada esteticamente num compromisso entre modernidade e tradição, em que a segunda teve a parte do leão.

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Hitler como cavaleiro teutónico

Tida hoje por paradigma do kitsch nazi, a pintura “O porta-bandeira” (Der Bannerträger), também chamada Der Schirmherrin der Deutschen Kunst (“O patrono da arte alemã”), obra de 1933-1934 do austríaco Hubert Lanzinger, representa Hitler a cavalo envergando uma armadura resplandecente e segurando a bandeira nazi. Apesar de Hitler nunca ter montado um cavalo e ter confessado ao seu ordenança Heinz Linge que, por essa razão, não gostava do quadro, a pintura teve êxito imediato entre altas figuras do regime nazi, que logo a quiseram comprar. Em 1935 foi oferecida ao ditador, que a mandou colocar na Braune Haus, a Casa Castanha, sede nacional do partido em Munique.[9] A obra foi exibida ao público em 1937, na primeira exposição da Casa da Arte Alemã, mandada construir em Munique pelo ditador e inaugurada nesse mesmo ano. O fotógrafo oficial de Hitler, Heinrich Hoffmann, organizador da dita exposição, seleccionou o quadro e encarregou-se de o fazer premiar. Em 1938, por iniciativa de Hoffmann, a pintura foi reproduzida num postal ilustrado que se tornou um best-seller.


“O porta-bandeira” como postal (1938).

Segundo um historiador, o quadro de Lanzinger foi a mais reproduzida de todas as obras de arte realizadas na Alemanha no período hitleriano.[10] A pintura encontra-se hoje no U.S. Army Center of Military History, em Washington, para onde foi levada no final da II Guerra Mundial, como despojo de guerra, com milhares de outras peças de propaganda nazi. Em 1945, na Alemanha, um soldado americano danificou a cara de Hitler com uma baioneta e é nesse estado que a pintura se mantém desde então. A imagem tem servido como ilustração de capa para vários livros sobre o nazismo. Reproduz-se abaixo o quadro, com o rosto trespassado.

Hubert Lanzinger, “Der Bannerträger” (1933-1934) - U.S. Army Center of Military History, Washington


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Franco e a Cruzada
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A pintura mural alegórica “Cruzados del siglo XX”, também dita “Franco y la Cruzada” ou “El enviado de Diós”, foi encomendada em 1948 pelas autoridades franquistas ao pintor boliviano Arturo Reque Meruvia. Este óleo sobre tela de grandes dimensões decorava uma parede da Sala da Guerra Civil do antigo Arquivo Histórico Militar, em Madrid. “Santa Cruzada” foi o nome dado pelo regime de Franco e pela Igreja Católica à guerra civil, representada como uma guerra de reconquista de Espanha aos infiéis. O paralelo entre Franco e o lendário cavaleiro medieval El Cid foi também glosado pela arte franquista.
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Figura central do mural “Cruzados del siglo XX” (1948).



O extenso mural, geralmente apontado como paradigma do kitsch franquista, é mais conhecido pela sua parte central, com a figura de Franco de capa branca, armadura, escudo e espada, encimado pelo mítico Santiago “Matamoros” cavalgando o céu de espada em riste. Ajoelhado aos pés do Caudillo, um monge franciscano parece contemplá-lo em êxtase, como a um enviado de Deus. As costas do ditador são guardadas por soldados, falangistas, requetés e um militar marroquino da Guardia Mora.


José Barreto



Parte central do mural.










[1] Sérgio R. Gomes, “As identidades nacionais nos regimes ditatoriais: o caso da romanità na Itália fascista e o reaportuguesamento salazarista”, Ciências e Técnicas do Património, revista da Faculdade de Letras do Porto, vol. V-VI, 2006-2007, pp. 189-224.
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[2] Idem, p. 205.
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     [3] Arquivo da Torre do Tombo, Ministério do Interior, Gabinete do Ministro, Maço472, pasta 1/1, fl. 217.
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     [4] A. Oliveira Salazar, Discursos, vol I, 5.ª ed., pp. 167-171 (trecho do discurso pronunciado no acto de posse dos corpos directivos da União Nacional em 23 de Novembro de 1932).
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    [5] A entrevista, inicialmente publicada no Diário de Notícias em Dezembro de 1932, foi depois reproduzida em António Ferro Salazar: O Homem e a sua Obra (Lisboa: ENP, 1933).
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     [6] Miguel de Unamuno, “Nueva vuelta a Portugal”, jornal Ahora, 3 de Julho de 1935.
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     [7] Jorge Pais de Sousa, O Fascismo Catedrático de Salazar, Imprensa da Universidade de Coimbra, 2011.
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     [8] Discurso de António Ferro na inauguração do pavilhão português da exposição Internacional de Paris, em 10 de Junho de 1937 (citado por João Medina, op. cit., p. 196).
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      [9] Sobre o autor e a obra, veja-se Harm Wulf, "Hubert Lanzinger, storia di un artista tirolese". Acesso online em Julho de 2011: http://www.galleria.thule-italia.com/lanzinger.html .
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     [10] William P. Yenne, German War Art 1939-1945 (New York: Crescent Books, 1983).

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